
É hora de reconhecer que a estabilidade no Oriente Médio segue pendurada por um fio – ou, neste caso, por mísseis. A retaliação de ambos os lados parece responder à lógica da “vingança imediata”, sem espaço para estratégias de contenção.
Se houvesse verdadeira liderança global, veríamos diálogo pesado entre as potências, corte de armas e silêncio para reconstrução. Mas a atual retórica de “queimar Teerã” revela que a retórica belicista continua sendo o protagonismo, e isso custa vidas civis e abala mercados.
O Pitaco questiona: onde está a diplomacia eficaz quando o conflito grita? E avisa: a pátria do homem comum em Tel Aviv ou Teerã não pode ser moeda de chantagem. Se não houver freio urgente, toda a comunidade internacional será cúmplice do caos.
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Apesar do tom de urgência global, é essencial manter os princípios do jornalismo: informar sem incitar. No entanto, fica o alerta — e a crítica — à diplomacia tímida e ao jogo geopolítico que sacrifica pessoas em favor da narrativa bélica.
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