A recente atuação de Rosângela da Silva, a Janja, na reunião com o presidente chinês Xi Jinping, marca um momento significativo na diplomacia brasileira. Ao abordar diretamente questões sensíveis como a influência das redes sociais na vida de mulheres e crianças, Janja rompe com a tradição de uma postura mais reservada das primeiras-damas em eventos internacionais.
Sua intervenção não apenas trouxe à tona preocupações legítimas sobre o impacto do mundo digital na sociedade, mas também desafiou normas estabelecidas sobre o papel das mulheres na diplomacia. Ao afirmar que “não há protocolo que me faça calar”, Janja reivindica um espaço ativo na arena política e diplomática, abrindo caminho para uma participação mais equitativa e representativa.
No entanto, a reação negativa e as críticas misóginas que se seguiram ao vazamento da reunião revelam a persistência de barreiras estruturais que limitam a atuação feminina em espaços de poder. A experiência de Janja destaca a necessidade urgente de repensar as estruturas e normas que regem a participação das mulheres na política e na diplomacia, promovendo uma cultura de inclusão e respeito.
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A postura firme e engajada de Janja na defesa dos direitos de mulheres e crianças, mesmo diante de críticas e resistência, sinaliza uma transformação na forma como figuras públicas podem influenciar políticas e debates internacionais. Sua atuação reforça a importância de vozes diversas na construção de uma diplomacia mais humana e sensível às questões sociais, contribuindo para um diálogo global mais inclusivo e representativo.
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