
O retorno de Neymar ao Santos era aguardado com ansiedade, uma esperança de dias melhores para um clube mergulhado em crises. Mas a realidade foi dura: o craque entrou em campo, mostrou lampejos de talento, mas não conseguiu carregar nas costas um time desorganizado e apático. A eliminação para o CRB, com todo o respeito ao clube alagoano, é um vexame que escancara a fragilidade do Peixe.
Neymar, com contrato até junho, já deixou claro que não pode ser o salvador da pátria. E está certo. Futebol é coletivo, e o Santos precisa urgentemente de uma reformulação profunda, dentro e fora de campo. A diretoria deve assumir responsabilidades, o elenco precisa mostrar comprometimento, e a torcida, que sempre apoiou, merece respeito.
Enquanto isso, o CRB celebra uma vitória histórica, fruto de trabalho sério e dedicação. Que sirva de lição: nomes não ganham jogos, atitude sim. E o Santos, se não acordar, corre o risco de afundar ainda mais.
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