Na madrugada de 14 de junho, o Irã lançou uma ofensiva de mísseis balísticos contra áreas residenciais de Israel, incluindo Tel Aviv e Rishon LeZion. O ataque provocou três mortes e mais de 80 feridos, chocando a comunidade internacional e elevando o risco de escalada em uma região já volátil
O ataque iraniano e seus impactos
O contingente iraniano disparou dezenas de mísseis e drones, superando as defesas aéreas israelenses em alguns pontos, atingindo edifícios e residências em Tel Aviv e regiões metropolitanas próximas .
Equipes de resgate de Tel Aviv relataram que duas pessoas foram mortas em Rishon LeZion, enquanto um terceiro óbito foi confirmado em Ramat Gan, afetado por estilhaços
Autoridades israelenses informaram que pelo menos 80 pessoas ficaram feridas, muitas delas atendidas durante a madrugada, o que reflete a vulnerabilidade mesmo com os sistemas de alerta
Retaliação israelense e possível escalada
Em resposta, Israel lançou a chamada “Operação Leão em Ascensão”, retaliando com ataques aéreos contra instalações militares e nucleares na região de Teerã, incluindo centros de defesa antimísseis
Fontes iranianas afirmam que cerca de 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas em solo iraniano
O líder militar israelense Israel Katz advertiu que “Teerã queimará” se os ataques civis persistirem, revelando o tom cada vez mais agressivo da retaliação
Reações globais e contexto diplomático
Em meio à escalada, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e chefes de nações como França, Qatar e Arábia Saudita pediram moderação e uso da diplomacia .
O surgimento dos ataques interrompeu conversas nucleares EUA–Irã (programadas para acontecer em Omã), destacando a tensão entre diplomacia e guerra .
A OTAN e países europeus expressaram preocupação com uma possível guerra regional, enquanto o movimento global do petróleo e das bolsas refletiu apreensão quanto ao futuro econômico .
O risco de um conflito maior
Especialistas alertam que essa troca de ofensivas militares representa uma das maiores escaladas militares entre Israel e Irã em décadas, capaz de atrair países vizinhos e agravar tensões interreligiosas e políticas na região .
Apelos a restrição militar ganham força, mas não há sinais concretos de trégua: ambos os lados reforçaram defesas, mobilizaram tropas e se preparam para ofensivas adicionais . Um eventual confronto direto entre forças iranianas e bases dos EUA pode provocar uma reação em cadeia que expanda o campo de batalha para além do Golfo Pérsico
