
A proposta de conceder adicional de insalubridade a professores e auxiliares do ensino regular traz à tona uma questão muitas vezes negligenciada: as condições adversas enfrentadas por esses profissionais no exercício de suas funções. A exposição a agentes biológicos, o esforço vocal constante e os níveis elevados de ruído são apenas alguns dos desafios que impactam diretamente a saúde e o bem-estar dos educadores.
Valorizar a educação passa, necessariamente, por reconhecer e mitigar os riscos enfrentados por seus profissionais. Conceder o adicional de insalubridade é uma forma de reconhecer esses desafios e de promover melhores condições de trabalho. No entanto, é preciso ir além, investindo em infraestrutura adequada, programas de saúde ocupacional e políticas que garantam a segurança e o bem-estar no ambiente escolar.
A sociedade deve se engajar nesse debate, apoiando iniciativas que visem a valorização dos profissionais da educação. Afinal, são eles os responsáveis por formar as futuras gerações e merecem condições dignas para exercer essa função tão essencial.
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