Em 30 de abril de 2025, o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Alagoinhas realizou a eleição de sua nova diretoria para o biênio 2025-2027. Bárbara Lima de Carvalho, representante da Pastoral do Menor, foi eleita presidente, enquanto Leidiany Moraes da Rocha, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), assumiu a vice-presidência. A eleição ocorreu na sede da Central dos Conselhos da Assistência Social, com a participação de membros do governo municipal e da sociedade civil.
Composição e Funções do CMAS
O CMAS é um órgão colegiado de caráter deliberativo e normativo, composto por dez membros titulares e seus respectivos suplentes, divididos igualmente entre representantes do poder público e da sociedade civil. Sua principal função é deliberar sobre a política de assistência social no município, incluindo a destinação de recursos e a implementação de programas e projetos.
A participação equilibrada entre governo e sociedade civil visa garantir que as decisões reflitam as necessidades e interesses da população. Entidades como a Pastoral do Menor e a Sedes desempenham papéis cruciais na formulação e execução das políticas públicas de assistência social.
A atuação do CMAS é fundamental para assegurar a transparência e a efetividade das ações voltadas para a população em situação de vulnerabilidade social. Suas deliberações impactam diretamente na qualidade de vida dos cidadãos de Alagoinhas.
Desafios da Nova Gestão
A nova presidência do CMAS assume em um contexto de desafios significativos para a assistência social em Alagoinhas. A crescente demanda por serviços, aliada a restrições orçamentárias, exige uma gestão eficiente e inovadora.
Bárbara Lima de Carvalho traz a experiência da Pastoral do Menor, que atua diretamente com crianças e adolescentes em situação de risco. Sua liderança pode contribuir para o fortalecimento de políticas voltadas para esse público.
Leidiany Moraes da Rocha, como representante da Sedes, possui conhecimento técnico e institucional que pode facilitar a articulação entre o CMAS e a administração municipal, promovendo a implementação eficaz das políticas deliberadas.
Importância da Participação Social
A eleição da nova diretoria do CMAS destaca a importância da participação social na gestão das políticas públicas. A presença de representantes da sociedade civil no conselho assegura que as decisões considerem as demandas reais da população.
A colaboração entre governo e sociedade civil é essencial para o desenvolvimento de políticas de assistência social mais inclusivas e eficazes. Essa parceria fortalece a democracia participativa e promove a coesão social.
É fundamental que a população de Alagoinhas acompanhe e participe das atividades do CMAS, contribuindo com sugestões e fiscalizando a execução das políticas públicas. A transparência e o engajamento cidadão são pilares para uma gestão pública eficiente.
Perspectivas para o Biênio 2025-2027
A nova gestão do CMAS tem a oportunidade de implementar ações que promovam a inclusão social e a melhoria das condições de vida da população vulnerável de Alagoinhas. A elaboração de um plano de ação estratégico, com metas claras e indicadores de desempenho, será fundamental para alcançar esses objetivos.
A articulação com outras políticas públicas, como saúde, educação e habitação, pode potencializar os resultados das ações de assistência social. A integração intersetorial é uma estratégia eficaz para enfrentar as múltiplas dimensões da vulnerabilidade social.
A busca por parcerias com organizações da sociedade civil e instituições privadas também pode ampliar os recursos e a capacidade de atendimento do CMAS, promovendo uma rede de proteção social mais robusta e abrangente.
A eleição de Bárbara Lima de Carvalho e Leidiany Moraes da Rocha para a presidência e vice-presidência do CMAS de Alagoinhas representa um passo importante na consolidação da política de assistência social no município. A nova gestão enfrenta desafios significativos, mas também possui a oportunidade de promover avanços concretos na promoção da cidadania e na redução das desigualdades sociais. A participação ativa da sociedade civil e a articulação com outras políticas públicas serão determinantes para o sucesso dessa empreitada.