O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido, neste domingo (13), a uma cirurgia no Hospital DF Star, em Brasília, para desobstruir o intestino e reconstruir a parede abdominal. Segundo o boletim médico divulgado, após nova reavaliação clínico-cirúrgica, exames laboratoriais e de imagem indicaram a persistência de um quadro de subobstrução intestinal, apesar das medidas iniciais adotadas.
De acordo com a nota oficial, o procedimento cirúrgico consistiu em uma laparotomia exploradora, realizada para liberar aderências intestinais e promover a reconstrução da parede abdominal, complicações comuns em pacientes submetidos a múltiplas intervenções cirúrgicas. O médico pessoal de Bolsonaro, Cláudio Birolini, ressaltou que o atual quadro é “um pouco mais exuberante que os anteriores”, enfatizando que o ex-presidente já passou por cinco cirurgias abdominais desde um atentado ocorrido durante a campanha eleitoral de 2018.
Em declarações veiculadas nas redes sociais durante sua internação, Bolsonaro afirmou que, apesar de encarar a situação com serenidade, o episódio serve como um lembrete de que “o que nos derruba não é o inimigo de fora, mas o nosso próprio corpo”, ressaltando a natureza imprevisível das fragilidades humanas. Segundo a equipe que o acompanha, ele se encontra estável e sob os cuidados de profissionais competentes.
Após o atendimento inicial no Rio Grande do Norte, o ex-presidente foi transferido para Brasília, onde passou a contar com um procedimento cirúrgico que visa retomar a integridade de seu trato abdominal. As repercussões deste episódio não se limitam à saúde do paciente, mas também reverberam no campo político, especialmente numa conjuntura em que as fragilidades pessoais ganham novos contornos na arena pública.
