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Hélio Liborio

General Freire Gomes presta depoimento ao STF e é questionado por Alexandre de Moraes sobre versões divergentes

Durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal, o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, apresentou uma versão branda sobre a minuta golpista atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro, sendo confrontado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Em sessão realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) em 19 de maio de 2025, o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, prestou depoimento sobre os eventos relacionados à suposta trama golpista no final do governo de Jair Bolsonaro. Durante o depoimento, o general minimizou o conteúdo da minuta golpista e apresentou versões que divergiram de depoimentos anteriores, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a questionar a veracidade de suas declarações.

Depoimento e Confronto de Versões

O general Freire Gomes, em seu depoimento, confirmou a existência de episódios relacionados à suposta trama golpista, mas adotou um tom mais brando em comparação com as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele minimizou o conteúdo de uma das versões da minuta golpista atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante o depoimento, o ministro Alexandre de Moraes confrontou o general sobre as divergências entre sua versão e as informações obtidas em investigações anteriores. Moraes questionou a veracidade das declarações de Freire Gomes, sugerindo que ele poderia estar omitindo informações relevantes.

O depoimento do general era aguardado com expectativa, sendo considerado crucial para esclarecer os detalhes da suposta trama golpista e o papel das Forças Armadas nesse contexto.


Repercussões e Contexto Político

A postura do general Freire Gomes durante o depoimento gerou repercussões no meio político e jurídico. A minimização da minuta golpista e as divergências nas versões apresentadas levantaram questionamentos sobre a atuação das Forças Armadas no período em questão.

O confronto entre o ministro Alexandre de Moraes e o general evidenciou a tensão existente entre o Judiciário e setores das Forças Armadas. A busca por esclarecimentos sobre a suposta trama golpista continua sendo uma prioridade para as instituições democráticas do país.

O depoimento também reacendeu debates sobre a necessidade de transparência e responsabilidade das instituições militares em relação aos eventos que ameaçaram a estabilidade democrática do Brasil.