Picture of Hélio Liborio
Hélio Liborio

Pitaco

Alagoinhas, Política de Alto Risco: Quando o Baralho é Marcado nos Bastidores

Português

Ah, Alagoinhas! O que se pode pensar quando se monta uma “chapa” para a prefeitura de 2028 ou se articula uma “casadinha” 2026 federal/estadual entre aliados que, teoricamente, já estão no mesmo barco?
O governador ganha, os senadores ganham, e Gustavo Carmo assiste ao espetáculo como quem segura a lanterna na procissão. Sua base, um amontoado de políticos sem norte, parece um grito preso na garganta de quem não sabe se vai ou se volta. E lá estão: Ludmilla, Paulo Cezar e Joaquim Neto — costurando o pano de fundo de um espetáculo que, para muitos, já está em cartaz sem nem ter sido anunciado.
Como se não bastasse, paira no ar a dúvida sobre o papel das ex-primeiras-damas caso tudo isso se confirme. Teríamos convivência harmônica ou disputa silenciosa por espaços e protagonismo?
E Paulo Cezar, o velho “mago do povão”, será que ainda segura a carta da virada ou seu tempo já não se impõe mais como antes? Há quem aposte que o trunfo pode vir de um de seus filhos. Seria um “Straight Flush” ou apenas mais um blefe político?
Enquanto isso, Raimundo Queiroz segue como enigma. É o coringa calado, o “bobo da corte” com acesso a tudo ou apenas mais um nome numa lista de exonerações e retornos?
A verdade é que a política de Alagoinhas não é para amadores. Neste jogo de cartas marcadas, onde a mesa já está armada e as apostas lançadas, resta à população assistir — e votar — com a prudência de quem já viu esse filme antes.

English