O que se viu na Câmara de Alagoinhas não foi um desmoronamento, mas sim um fortalecimento da estrutura. A crise jurídica que atingiu a presidência, longe de gerar divisões, impulsionou uma rara demonstração de lealdade e coesão entre os vereadores. A defesa de José Cleto, personificada nas falas de Caio Ramos, Anderson Xará e Thor de Ninha, não é um mero ato de corporativismo. É a defesa de um modelo de gestão que, ao que tudo indica, aproximou a Câmara da população e unificou os pares em torno de um líder que soube ouvir. A serenidade de Cleto em seu pronunciamento, ao mesmo tempo que respeita a Justiça, reafirma sua paixão pela política e seu compromisso com a população. A situação, em vez de ser um furacão destrutivo, parece ser o teste de fogo que mostrará a verdadeira resiliência do poder legislativo local e a força do legado de um presidente que, mesmo afastado, continua a ser a figura central da casa.
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A crise institucional que paira sobre a Câmara de Vereadores de Alagoinhas, embora tempestuosa, parece não ter abalado a estrutura da Casa. O que se observa é um corpo legislativo unido em torno de seu líder e em defesa do que consideram ser a legalidade de sua eleição. A força das falas dos vereadores, a lealdade de seus pares e a postura serena do presidente afastado indicam que a situação, longe de desmoronar as relações internas, as fortaleceu. A confiança no trabalho realizado e a crença de que os recursos jurídicos trarão uma solução favorável são a base que mantém o corpo legislativo coeso. Independentemente do resultado final, a solidariedade demonstrada pelos parlamentares e a determinação de Cleto em continuar servindo à população mostram que, para eles, o serviço público transcende a formalidade do cargo, reafirmando o compromisso com seus eleitores e com a cidade.
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