
Michel Temer, conhecido por sua habilidade em transitar pelos bastidores do poder, mais uma vez demonstra sua vocação para a conciliação. Ao afirmar que não guarda ressentimentos de Lula e Dilma, ele busca se posicionar como um estadista acima das disputas partidárias.
No entanto, sua crítica ao uso do termo “golpe” revela que, mesmo buscando a neutralidade, Temer não hesita em defender sua versão dos fatos. Afinal, ninguém gosta de ser chamado de golpista, especialmente quando se acredita ter seguido todos os trâmites legais.
Em tempos de polarização e discursos inflamados, a postura de Temer pode ser vista como um sopro de moderação. Mas também levanta a questão: será que o Brasil está pronto para ouvir vozes que pregam o diálogo e a conciliação? Ou estamos tão acostumados à gritaria que esquecemos o valor de uma conversa civilizada?
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