A fumaça branca mal dissipou-se no céu do Vaticano, e já paira uma nuvem cinzenta sobre o novo papado. Leão XIV assume o trono de Pedro com a missão de guiar a Igreja por caminhos de fé e renovação. No entanto, as sombras de seu passado ameaçam eclipsar a luz de sua liderança.
As denúncias de omissão em casos de abuso sexual não são meras manchas em sua biografia; são feridas abertas que clamam por justiça. Ignorá-las seria como tentar apagar um incêndio com água benta.
O novo Papa tem diante de si a oportunidade de mostrar que a Igreja aprendeu com seus erros. Mas, para isso, precisará mais do que palavras piedosas; será necessário coragem para enfrentar os lobos vestidos de cordeiro que ainda habitam os corredores sagrados.
Que Leão XIV não seja apenas um nome na longa lista de pontífices, mas um marco na história de uma Igreja que escolheu a verdade, mesmo que ela doa.
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A escolha de Leão XIV como Papa coloca a Igreja Católica diante de uma encruzilhada: continuar a trilhar o caminho da negação ou abraçar a dolorosa, porém necessária, jornada da verdade e da justiça. O mundo observa, esperando que a fé se traduza em ações concretas e que a esperança não seja mais uma vez traída.
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