Bahia surpreende e cala o Allianz Parque
Na sexta rodada do Brasileirão 2025, o Bahia mostrou que sua caminhada no campeonato não é fruto do acaso. Em um jogo movimentado contra o Palmeiras, o Tricolor de Aço empatou em 2 a 2 fora de casa, com direito a um golaço que silenciou o Allianz Parque.
“O porco velho estava, mas matamos mesmo assim.”
O Bahia não se intimidou diante da força palmeirense em seu estádio e, ao contrário, se impôs com personalidade e técnica, arrancando um ponto precioso para seguir no topo da tabela.
Primeiro tempo: Bahia sai na frente com golaço
Logo aos 15 minutos de jogo, Caíque fez história: após bela jogada individual, o meio-campista baiano acertou um chute no ângulo, marcando um gol de placa que deixou a torcida palmeirense atônita.
O Palmeiras, surpreso, demorou a reagir. Mesmo com Raphael Veiga tentando articular, o Bahia manteve a concentração defensiva e explorou contra-ataques com inteligência.
“Pela sexta rodada do Brasileirão, o Bahia vai se impondo e se aproximando no seu novo ambiente habitual: a Libertadores.”
Aos 35 minutos, o Verdão conseguiu empatar com Flaco López, mas a sensação era de que o Bahia controlava o ritmo da partida.
Segundo tempo: Veiga vira o jogo, mas Bahia reage rápido
O intervalo fez bem ao Palmeiras, que voltou mais agressivo e logo virou o placar com Raphael Veiga, em uma finalização de categoria.
Parecia que o jogo tomaria um rumo previsível. No entanto, o Bahia mostrou maturidade: reorganizou sua linha de marcação e voltou a agredir o adversário.
Foi então que Cauly, em bela jogada, empatou novamente. O gol reestabeleceu o equilíbrio e deu novo ânimo ao time baiano, que segurou o ímpeto palmeirense até o apito final.
Bahia mostra que o G-4 é seu novo endereço
Mais do que apenas um resultado positivo, o empate em São Paulo reforçou a ideia de que o Bahia não está de passagem pelo topo da tabela: está se estabelecendo lá.
“É lá, entre os 04 na tabela de classificação, que o Tricolor de Aço tem vivido suas melhores atuações.”
Com desempenho consistente e confiança crescente, o time de Rogério Ceni mira não apenas a classificação para a Libertadores, mas também uma campanha histórica no Brasileirão.
Duelo tático de alto nível entre Ceni e Abel
O confronto foi também um embate de estratégias. Abel Ferreira apostou na posse e pressão constante, enquanto Rogério Ceni montou um Bahia reativo e letal nos contra-ataques.
A solidez tática do Tricolor baiano ficou evidente nas transições rápidas e na capacidade de neutralizar as principais armas palmeirenses.
Ceni, com mudanças pontuais e inteligente leitura de jogo, arrancou um empate valioso e mostrou que sabe competir de igual para igual com os técnicos mais renomados do país.