
E não é que o caçador de marajás acabou sendo caçado? Fernando Collor, que um dia prometeu varrer a corrupção do país, agora se vê atrás das grades por crimes que jurava combater. A ironia é tão espessa que dá para cortar com uma faca.
O ex-presidente, que já havia experimentado o gosto amargo do impeachment, agora degusta o sabor ainda mais amargo da prisão. E pensar que ele tentou de tudo para adiar o inevitável, com recursos e mais recursos, como se o tempo fosse seu aliado. Mas o tempo, esse senhor implacável, cobrou a fatura.
Collor é mais um a engrossar a lista de ex-presidentes brasileiros que trocaram o paletó pelo uniforme de presidiário. Uma lista que, convenhamos, está ficando longa demais. Será que um dia teremos um presidente que consiga terminar sua carreira política sem passar por um tribunal? Fica o desafio
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