Enquanto pais e mães madrugam em filas quilométricas sob sol e desinformação para garantir um atendimento no Cadastro Único (CadÚnico), o que se escancara em Alagoinhas é o retrato de uma gestão ineficiente e desorganizada da política de assistência social.
A centralização do atendimento apenas no CIAS — diante da suspensão temporária dos serviços nos CRAS — expôs a fragilidade estrutural e a falta de planejamento de uma Secretaria que deveria estar preparada para lidar com a demanda social crescente. Ao limitar a distribuição a míseras 60 senhas por dia para um público que ultrapassa as 300 pessoas diariamente, a Prefeitura demonstra, no mínimo, descompasso com a realidade do povo que diz representar.
O que se observa é um processo crônico de improviso institucional, onde a ausência de servidores suficientes, o despreparo no atendimento e a concentração dos serviços empurram a população para práticas lamentáveis, como a suspeita venda de senhas — mais um sintoma do abandono e da ausência de fiscalização efetiva por parte do poder público.
A nota oficial da gestão tenta justificar o caos com a transição no sistema federal do CadÚnico. No entanto, a falta de medidas locais para mitigar os impactos e garantir atendimento digno à população é injustificável. Há servidores capacitados e conhecedores da realidade social local que, se ouvidos e valorizados, poderiam evitar tamanha negligência.
A sociedade de Alagoinhas — especialmente suas famílias mais vulneráveis — não pode ser refém da lentidão burocrática nem tampouco da insensibilidade administrativa. É dever do poder público organizar mutirões, descentralizar o atendimento, ampliar o número de servidores na linha de frente e agir preventivamente contra irregularidades como a comercialização de fichas.
Enquanto isso não acontece, a população segue pagando a conta de uma gestão que, apesar dos discursos, parece distante das filas e das vozes que mais precisam ser ouvidas.
Se quiser, posso adaptar esse texto para rede social com uma versão mais enxuta e impactante. Deseja também?
Enquanto pais e mães madrugam em filas quilométricas sob sol e desinformação para garantir um atendimento no Cadastro Único (CadÚnico), o que se escancara em Alagoinhas é o retrato de uma gestão ineficiente e desorganizada da política de assistência social.
A centralização do atendimento apenas no CIAS — diante da suspensão temporária dos serviços nos CRAS — expôs a fragilidade estrutural e a falta de planejamento de uma Secretaria que deveria estar preparada para lidar com a demanda social crescente. Ao limitar a distribuição a míseras 60 senhas por dia para um público que ultrapassa as 300 pessoas diariamente, a Prefeitura demonstra, no mínimo, descompasso com a realidade do povo que diz representar.
O que se observa é um processo crônico de improviso institucional, onde a ausência de servidores suficientes, o despreparo no atendimento e a concentração dos serviços empurram a população para práticas lamentáveis, como a suspeita venda de senhas — mais um sintoma do abandono e da ausência de fiscalização efetiva por parte do poder público.
A nota oficial da gestão tenta justificar o caos com a transição no sistema federal do CadÚnico. No entanto, a falta de medidas locais para mitigar os impactos e garantir atendimento digno à população é injustificável. Há servidores capacitados e conhecedores da realidade social local que, se ouvidos e valorizados, poderiam evitar tamanha negligência.
A sociedade de Alagoinhas — especialmente suas famílias mais vulneráveis — não pode ser refém da lentidão burocrática nem tampouco da insensibilidade administrativa. É dever do poder público organizar mutirões, descentralizar o atendimento, ampliar o número de servidores na linha de frente e agir preventivamente contra irregularidades como a comercialização de fichas.
Enquanto isso não acontece, a população segue pagando a conta de uma gestão que, apesar dos discursos, parece distante das filas e das vozes que mais precisam ser ouvidas.