Eu conheci, convivi e fui forjado na sua simplicidade, na sua “ignorância” – que, na verdade, era um conhecimento popular profundo, moldado por tudo o que a vida lhe proporcionou e, muitas vezes, lhe obrigou a viver e suportar. Foram 42 anos ao seu lado, e, ainda que sua partida tenha ocorrido em 2018, já se vão rápidos sete anos de ausência. Mas sua memória continua viva.
Tudo o que sei e o que ainda desbravo nesse universo de saberes carrega um traço seu. Em cada nova conquista, descubro que há um conselho seu, uma orientação, um gesto de sabedoria. Suas palavras são roteiros gravados em minha memória, transformados em temporadas intermináveis de uma série que me acompanha e me ensina a cada dia. Sou apenas um coadjuvante grato a Deus por ter sido constituído filho de Matildes Liborio Pereira.
Hoje, quero dedicar este pensamento a você, Marise, e a todas as mulheres, em seus respectivos universos de valores, conceitos e sabedoria. O seu valor ultrapassa qualquer estrutura em que esteja inserida. O conhecimento, por si só, não é sua liberdade, mas uma porta aberta para que exerça plenamente seus direitos de escolha. Platão já nos falava sobre isso no Mito da Caverna, e a Bíblia reforça: “A mulher sábia edifica sua casa.”
Ser mulher é mais que um formato imposto pela sociedade; é um posicionamento, uma força que transforma tudo ao seu redor. A Bíblia também afirma: “Feliz é o homem que tem sua mulher ao redor da mesa.” E adverte: “Deus não ouve as orações do homem que aborrece sua esposa.” Não há debate sobre o valor da mulher – ele excede qualquer medida. O que se discute é se você, mulher, deseja ou não continuar olhando para as sombras ou iniciar novos olhares para fora da caverna.
Feliz Dia da Mulher!
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