Hélio Liborio
Hélio Liborio

Pitaco

O desemprego que não existe (mas existe!)

Português

O IBGE divulgou que o índice de desemprego em janeiro ficou na casa dos 6,5%. Um número que, para os mais desavisados, poderia até soar como um alento. Mas há um detalhe constrangedor — e vergonhoso: beneficiários do Bolsa Família são considerados “ocupados” nas estatísticas! Sim, acredite se quiser. Pessoas que recebem assistência social sem vínculo empregatício entram na conta como parte da força de trabalho, o que faz com que o desemprego oficial pareça menor do que realmente é.

Se a situação estivesse tão maravilhosa como o governo tenta pintar, por que a popularidade do descondenado Lula continua despencando, atingindo míseros 24% de aprovação em todas as pesquisas? Ora, o brasileiro sente no bolso o que os números tentam esconder.

“Ocupado” não é “empregado”! “Beneficiário do Bolsa Família” não é “trabalhador”! Essa maquiagem estatística não esconde a realidade das ruas: inflação alta, informalidade crescente e um mercado de trabalho que mais parece um grande jogo de sobrevivência. O que se vê é um país onde o cidadão é forçado a escolher entre fazer bico, depender de auxílios governamentais ou encarar o desalento.

A economia está estagnada, os investidores fogem, e a confiança na gestão vai ladeira abaixo. Mas não se preocupe! O IBGE sempre pode “ajustar” os números, e o governo continuará tentando convencer o povo de que o problema está na percepção, e não na realidade. Enquanto isso, seguimos no Brasil do faz de conta, onde estatística é mágica e emprego é miragem.

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