O técnico do Bahia, Rogério Ceni, não poupou críticas à organização do Campeonato Baiano após o clássico Ba-Vi disputado no último domingo, que terminou sem a utilização do árbitro de vídeo (VAR). A ausência da tecnologia, aliada a algumas decisões polêmicas da arbitragem, gerou grande insatisfação no treinador tricolor, que cobrou melhorias na estrutura da competição estadual. As declarações de Ceni acenderam um debate sobre a necessidade do VAR em competições de maior visibilidade, mesmo que estaduais, e sobre a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro.
Treinador aponta falhas na arbitragem
Rogério Ceni, em entrevista coletiva após o empate no clássico, demonstrou sua insatisfação com a atuação da equipe de arbitragem. Ele destacou lances específicos que, em sua avaliação, foram mal interpretados pelos árbitros de campo, prejudicando o desempenho de sua equipe. O treinador evitou acusações diretas de má-fé, mas deixou clara sua percepção de falhas na condução da partida.
O comandante tricolor argumentou que a falta de precisão na arbitragem comprometeu a lisura do jogo, gerando incertezas e questionamentos sobre o resultado final. Ele enfatizou a importância da precisão na tomada de decisões arbitrais para a credibilidade do futebol. Ceni mencionou, sem citar nomes, a necessidade de aprimoramento da preparação e capacitação dos árbitros.
A postura de Ceni demonstra a crescente preocupação de treinadores e clubes com a qualidade da arbitragem no Brasil. As declarações do treinador do Bahia refletem a demanda por mais profissionalismo e tecnologia no auxílio à arbitragem, visando a justiça esportiva e a diminuição de polêmicas em campo.
Ausência do VAR é questionada por Ceni
A ausência do VAR no Ba-Vi foi outro ponto fortemente criticado por Rogério Ceni. O treinador ressaltou a importância da tecnologia para auxiliar os árbitros em lances duvidosos, minimizando erros que podem influenciar decisivamente no resultado de uma partida, especialmente um clássico de grande rivalidade como o Ba-Vi. Para Ceni, a omissão do VAR em um jogo desta magnitude é incompreensível.
Ceni comparou a situação do Campeonato Baiano com outras competições estaduais e nacionais, onde o VAR já é utilizado com frequência. Ele argumentou que a ausência da tecnologia demonstra uma discrepância na qualidade da organização e da infraestrutura entre diferentes torneios, colocando o Baiano em posição desfavorável em relação aos demais. A falta de VAR, segundo ele, contribui para a insegurança e a falta de confiança na arbitragem.
A ausência do VAR, segundo o técnico, gera uma sensação de injustiça e frustração tanto para os treinadores quanto para os jogadores. Ceni espera que a Federação Bahiana de Futebol (FBF) reveja sua política de utilização do VAR e garanta sua presença em jogos futuros, principalmente nos clássicos, elevando o padrão da competição e promovendo a justiça esportiva. Ele espera que este debate abra caminho para melhorias significativas na organização do Campeonato Baiano no futuro.
A polêmica gerada pelas declarações de Ceni certamente impulsionará discussões sobre a necessidade de modernização da arbitragem e da organização das competições estaduais brasileiras. A expectativa é que o debate leve a mudanças positivas para o futebol baiano e, consequentemente, para o futebol nacional.